MOVIMENTO DIGITAL VALLEY

Consolidação do Cluster Nacional de Videojogos

DIGITAL VALLEY

O Digital Valley é um movimento nacional que tem como objetivos a consolidação e o crescimento da indústria portuguesa de videojogos, quer na vertente séria, quer na vertente do entretenimento e de todas as soluções de gamificação que são transversais a todas as áreas. Desenvolve estratégias conjuntas com diversas entidades e personalidades, envolvendo desde organizações não governamentais, entidades de interesse público, o ensino superior e as academias de especialização, empresas tecnológicas, federações desportivas, investidores e associações nacionais e internacionais do setor, com o objetivo de promover o setor nacional e traçar uma estratégia de atratividade ao investimento e da subsequente internacionalização. A criação de políticas de incentivo fiscais e de linhas de apoio especializadas por o setor é outra das grandes áreas de trabalho do Digital Valley, organizando o acesso a capitais de risco, fundos de investimento e a grandes players do setor, que promovem o crescimento e a consolidação do setor.

Indústria & Tecnologia

Um espaço de partilha, de investigação e de desenvolvimento apoiando a indústria nacional e internacional de Gaming & Entertainment, combinando a inovação do setor e a sua aplicabilidade para o incremento da indústria.

Ensino Secundário & Empreendedorismo, Academia & Talentos

A aproximação à cultura de incentivos e de captação de ideias inovadoras e suscitar o empreendedorismo no secundário, potencia o aparecimento de novos talentos para o setor, em plena sintonia entre a formação secundária e a formação académica superior em Portugal. Gerar a cada passo mão-de-obra especializada, adequando-a às necessidades reais do mercado nacional e internacional, procurando o profissionalismo e a diferenciação pela especialização contínua dos profissionais, projetos e empresas do setor do Gaming & Entertainment.

Profisionalização Empresarial e Internacionalização

O Digital Valley está aberto à participação das empresas e dos profissionais da área a integrarem o processo, no sentido de o tornar, também uma verdadeira plataforma de new business, de inovação e desenvolvimento, de ofertas de emprego na área e de oferta de estágios, criando mais-valias para os profissionais envolvidos e instituições da área ou parceiras. 

Apoio à internacionalização do setor e à proximidade dos mercados investidores, criando sinergias com os grandes players nacionais e internacionais, potenciando a visibilidade nos meios e plataformas de divulgação online.

CARACTERIZAÇÃO DO SETOR

Em Portugal existem perto de 100 empresas organizadas a operar no setor, algumas criadas apenas para determinados projetos, outras mantém-se com provas dadas no mercado e já com reconhecimento internacional. As empresas operam essencialmente com capitais próprios, provenientes de projetos anteriores já realizados, passando ao próximo projeto, que em muitos casos pode levar meses e anos a concluir, não havendo ainda como em alguns países da Europa, incentivos fiscais e apoios para estas empresas, em que o investimento é contínuo, até se obter um produto final para apresentar ao mercado. O setor trabalha muitas vezes através de cooperação entre empresas e profissionais, sendo criados grupos específicos com variados skills para corresponder à necessidade contratada para um determinado projeto. Não existe uma concentração equilibrada entre o Norte, Centro e Sul do País, faltando apoios para a sua fixação e incentivos que permitam a sua instalação em Parques Tecnológicos. A iniciativa Digital Valley é criada no sentido de ultrapassar estas barreiras, protocolando com entidades a integração de empresas e grupos em Parques Tecnológicos e permitindo o acesso aos equipamentos e a incentivos que permitam uma estabilidade e as condições necessárias ao desenvolvimento do setor de gaming e de Entertainment em Portugal.

Atualmente o mercado dos jogos digitais em Portugal aproxima-se dos 200 milhões de euros anuais, sendo cerca de 30 milhões de euros anuais da responsabilidade da produção do mercado mobile (Statista) e em 33º lugar no ranking mundial (Top 100 countries by game revenues).

LINHAS DE ATUAÇÃO

O Digital Valley pretende a integração de novos projetos em videojogos “Indie” e a participação das empresas e dos profissionais da área a integrarem o processo, no sentido de o tornar, também uma verdadeira plataforma de new business, de inovação e desenvolvimento, de ofertas de emprego na área e de oferta de estágios, criando mais-valias para os profissionais envolvidos e instituições da área ou parceiras.  Esta integração e criação de uma indústria com maior peso, permite também a criação de valor acrescentado para o setor, traçando o caminho para o apoio à internacionalização do setor e à proximidade dos mercados investidores, criando sinergias com os grandes players nacionais e internacionais, potenciando a visibilidade nos meios e plataformas de divulgação online.

Numa perspetiva do desenvolvimento do setor, criação de grupo organizado e representativo do Gaming & Entertainement em Portugal para impulsionar as políticas de incentivo legais e de financiamento competitivo para o desenvolvimento dos projetos nestas áreas em Portugal:

  1. Desenvolver e consolidar um Cluster Nacional de Jogos Digitais que contribua de forma não negligenciável para a Economia e a Sociedade de Informação.
  2. Promover a formação profissionalizante qualificada de quadros, a nível de cursos não conferentes de grau, suportada em agentes fora do sistema de ensino superior público ou privado, com vista à disponibilização de mão de obra especializada para o setor dos Jogos Digitais.
  3. Catalisar a formação fundamental de quadros, a nível de cursos conferentes de grau – licenciaturas, pós-graduações e mestrados– suportada em instituições de ensino superior, público ou privado, com vista à qualificação e reconhecimento internacional de mão de obra diplomada para o setor dos Jogos Digitais.
  4. Participar na definição de pacotes de formação de Ensino Superior, cursos técnicos superiores profissionais, licenciaturas ou mestrados, vocacionados para o desenvolvimento, promoção, comercialização ou exploração de Jogos Digitais, quer a nível da sua estrutura curricular, quer a nível dos seus conteúdos.
  5. Potenciar condições para a realização de investigação científica, a nível de mestrados ou doutoramentos, suportada em instituições de ensino superior, público ou privado, mediante a disponibilização de bolsas, ou outros instrumentos de suporte, e a divulgação de resultados anteriormente obtidos.
  6. Promover a divulgação e disseminação de conhecimento e boas práticas no desenvolvimento de Jogos Digitais, a partir de fontes externas onde esse conhecimento ou boas práticas estejam a ser utilizados com sucesso, através da realização de workshops, seminários, conferências ou outros modelos de divulgação apropriados.
  7. Sensibilizar a opinião pública para o potencial de empregabilidade e o interesse económico, tecnológico e estruturante do setor dos Jogos Digitais, através da promoção e/ou participação em campanhas nas redes sociais, da publicação de artigos na comunicação social, ou de peças noutros canais relevantes.
  8. Potenciar e disseminar iniciativas relacionadas com o setor dos Jogos Digitais, no seio de todas as camadas etárias, seja sob a forma de game jams, hackatons, bootcamps, competições de e‑sports ou quaisquer outros formatos que promovam a imagem do setor e o networking dos seus atores.
  9. Proporcionar condições de localização, em todo o território nacional, de projetos emergentes no setor dos Jogos Digitais, através do estabelecimento de parcerias com parques tecnológicos ou outros atores, com condições apropriadas às especificidades do setor.
  10. Possibilitar o acesso, por parte de projetos emergentes no setor dos Jogos Digitais, a equipamentos ou instalações, através do estabelecimento de parcerias com agentes que tenham os referidos equipamentos ou instalações, em condições apropriadas às especificidades do setor.
  11. Criar condições para a aceitação e integração de estágios académicos no setor dos Jogos Digitais nas suas atividades, focalizando-os nas diversas vertentes relevantes para este setor.
  12. Facilitar o acesso a financiamento de early stage, por parte de indies, ou de late stage, por parte de equipas ou empresas mais consolidadas, através de iniciativas conjuntas de business angels ou empresas de capital de risco e intervenientes no setor dos Jogos Digitais.
  13. Introduzir na agenda política, a discussão da dinamização e fortalecimento do setor dos Jogos Digitais, através do estabelecimento de condições contributivas e fiscais que potenciem a atratividade do setor.
  14. Promover a criação de grupos de trabalho que sensibilizem as instituições nacionais, relevantes para o setor, para a necessidade de criação de instrumentos adequados, financeiros ou outros, para a dinamização e fortalecimento do setor dos Jogos Digitais.
  15. Organizar eventos nacionais e internacionais transversais ao setor dos Jogos Digitais, com o objetivo de consolidar o posicionamento desta atividade em Portugal e perante os mercados internacionais, atraindo o potencial de investidores e de indústrias nesta área.
  16. Criar uma marca forte e diferenciadora para o setor dos Jogos Digitais em Portugal.
  17. Receber Projetos da Indústria de Jogos Digitais e ajudar à sua divulgação.
  18. Criar uma plataforma para troca de serviços nacional e internacionalmente na indústria de Jogos Digitais.
  19. Fomentar a internacionalização da Indústria portuguesa dos Jogos Digitais.

Juntar a indústria – profissionais, empresas da área do Gaming e Entertainmente e a Academia -  para consolidar um cluster especializado com múltiplas vantagens para o setor e para a produção nacional, criando incentivos fiscais para o setor e aproximando-a dos mercados internacionais e dos investidores.

Board Members

Digital Valley

Carlos Mora

Board Member

Licenciado em Engenharia Eletrotécnica, com especialização em Sistemas e Computadores pelo Instituto Superior Técnico. Possui formação em Engenharia e Gestão de Tecnologia pela mesma instituição e defendeu em 2013 Estatuto de Especialista em Ciências da Computação. É atualmente doutorando em Ciências da Computação com tese na área do gaming.

Com 30 anos de experiência no setor, é Professor Associado do Sistema de Ensino Superior, o que lhe permite manter um vínculo estreito com a academia, como Diretor da Unidade Departamental de Tecnologias da Informação e Comunicação, Coordenador de um Curso Técnico Profissional de Videojogos, Conselheiro do Conselho Científico e Técnico, do Conselho Académico e do Conselho Geral.

Anteriormente, Carlos Mora assumiu cargos técnicos, de gestão e executivos em várias empresas tecnológicas e de distribuição em Portugal e no estrangeiro, onde desenvolveu diversos sistemas de informação utilizados por milhares de utilizadores na Europa, África, Ásia e América do Sul.

Assume em acumulação com a função de Chief Executive Officer na Techframe, SA, o desenvolvimento dos projetos de desenvolvimento transversais aos diversos programas do Digital Valley. É ainda coordenador de um projeto para a criação de uma série de videojogos inovadores e disruptivos.

 

Responsabilidades:

  • Planeamento estratégico;
  • Relações com projetos académicos e científicos;
  • Relações com investidores;
  • Relações internacionais – Ásia e Oceania.